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Com o auditório repleto de alunos, do 8.º ao 11.º anos do ensino regular e do ensino especial, hoje o Plano Nacional de Cinema da Escola Secundária de Amarante avançou significativamente no projeto que concebeu para este ano letivo. Alunos que frequentam diferentes anos de escolaridade têm contemplado filmes com genéros/realizadores muito distintos, mas com umas personagens esvoaçantes e invariantes, os Pássaros.
Podem, desde já, tentar adivinhar os títulos dos filmes e os realizadores que os alunos da ESA estão a visionar e a explorar, há filmes de 1962, 1963, 1966, 1998, 2009…
Esta manhã, após a visualização e a análise de duas curtas de animação, a saber, “A dama os pombos” (Sylvain Chomet, 1998) e de Pássaros (Filipe Abranches, 2009), voamos de dentro dos filmes e pousamos no Planeta Terra com a ex-aluna da ESA, Marisa Naia, a explicitar os bons princípios subjacentes a uma ética ecológica ou ambiental. A Marisa referiu-se às espécies em via de extinção fruto da má actuação do ser humano sobre os habitats mas também deixou preciosas indicações para uma acção ética que respeite e proteja a biodiversidade.
Mas se os Pássaros habitam os filmes, em Amarante brindam-nos com a sua diversidade, exotismo e chamamento sui generis. Habitar uma região deve implicar ter conhecimento das magníficas espécies que nos acompanham diária ou sazonalmente. Eis o momento em que os nossos “ornitólogos” de serviço, Verena Basto e Nuno Ribeiro, que integram o grupo “Aves de Amarante”, mostraram e caracterizaram as aves que povoam os céus da nossa região.
Nuno Ribeiro desafiou os alunos a identificarem as espécies mediante a apresentação dos seus sons ou chamamento. Exercício extremamente cativante que provou que a nossa audição tem que ser educada, ou seja, melhorada.
Que bela sessão!
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Nota Marginal: Numa parceria com o grupo de Aves de Amarante, o Plano Nacional de Cinema e o Cineclube de Amarante colaboraram na criação deste magnífico calendário de 2017, com o intuito de promover o conhecimento das aves que sobrevoam o real e povoam o nosso imaginário.
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