E eis que depois de visualizarem a curta metragem de Shaun Tan e Andrew Ruhemann, 2010, e de haver algumas sessões de interpretação, concetualização, problematização, dentro e fora do filme, os alunos foram desafiados pelo professor António Silva, da disciplina de Desenho A, a evocarem e projetarem a imagem ao contrário num determinado fundo ou enquadramento, exercitando as competências do ponto de vista da linha, da mancha, da cor, da expressão.
Eis algumas perguntas que surgindo nas sessões de Filosofia:
O que é uma coisa? E o que torna uma coisa perdida?
“A coisa perdida é… diferente” (Isabella, Lara M.), solitária (Matilde, Rúben), simpática (Inês).
Por que é que uma pessoa não é uma coisa? Por que será que os adultos são menos curiosos, (Lara), e mais egoístas (Alice)?
Haverá alguma relação entre a atitude de curiosidade e a idade? Por que é que o jovem se desinteressou pelas “coisas perdidas” após a adolescência (Rúben)? Por que é que os adultos perdem a sua empatia, capacidade de observação (Matilde)?
Uma pessoa pode estar e ser “perdida”?
Há coisas inúteis (Sophiia)? O que é a inutilidade?
É tão bonito quando uma obra fílmica faz desabrochar outras (re)invenções criativas!
Muito obrigada a todos os envolvidos nesta parceria entre o PNC, o Clube Filocinema, e Desenho A.