O [Pre]Cinema como arte inclusiva. Educação e Formação de Adultos [EFA]

Encontrei a Rafaela Leite na ESA. Trata-se de uma ex-aluna muito dinâmica, que agora é professora de Português. Tem os Cursos de Educação e Formação de Adultos, das 19h-22h30. Estão a abordar a Arte ou as artes e, claro, que me ofereci para dinamizar uma sessão com o Clube Filocinema.

Falei dos irmãos Louis e Auguste Lumière, d’ A saída dos operários da Fábrica Lumière, 1885, e em Portugal, da Saída do Pessoal Operário da Fábrica Confiança de Aurélio da Paz dos Reis, 1896.

Regredi ao belíssimo Praxinoscópio de Charles Émile Reynaud de 1877. Levei uma replica que adquiri na loja da Casa Museu de Vilar de Abi Feijó e de Regina Pessoa.

A magia com que observaram os desenhos fixos a “ganharem” movimento foi surpreendente. O Tiago gritou: “Tá altamente” e todos manusearam o aparelho.

Depois descobriram duas curtas metragens de animação:

O Emprego, Santiago ‘Bou’ Grasso, Argentina,  2008, 6´25´´ e Surpresa, Paulo Patrício, Portugal, 2017, 8´49´´.

A dinâmica dialógica foi excelente: de dentro para fora das curtas-metragens cada um falou do trabalho ora como fonte de prazer, ora como escravidão.

E que dizer da doença, tendo em conta a pandemia que vivenciamos?

“Afinal, o cinema de animação é muito sério”, ou seja, aborda problemas profundos da existência do ser humano. Que bom terem descoberto isso.

Adorei estar convosco. Regressarei à vossa aula.

Obrigada.

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