O Bosque dos Avós

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E depois dos ensinamentos de Miguel e da sua bisavó Coco na sessão de ontem do Cineclube de Amarante eis que hoje, dia 24 de março, foi inaugurado o BOSQUE DOS AVÓS.
A ideia que lhe subjaz é a de aconchegar e preservar duas ordens de natureza que se entrelaçam: a do Marão, como espaço natural e a dos Avós, como espaço e morada dos afetos.

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Regresso ao filme de Lee Unkrich. Não é por acaso que uma das músicas, do compositor Michael Giacchino, se intitula “Remember Me”/”Lembra-te de mim” e as fotografias, através das quais os vivos celebram a memória dos (seus) mortos, impedem que estes desapareçam definitivamente. Quem é esquecido desintegra-se no Mundo dos Mortos. Como escreveria o Poeta Teixeira de Pascoaes “Existir não é pensar, é ser lembrado”.

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Claudino Silva, o mentor do Bosque dos Avós

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No Bosque, vi os rostos dos avós cintilarem ao cultivarem a sua árvore, amiúde com o nome do seu neto. Senti a alegria dos netos a aconchegarem a memória dos Avós. Cumplicidades telúrico-afetivas radicais, no sentido filosófico de “profundas” ou no sentido etimológico de “raízes”.
Os Avós como guardiães dos Afetos, da Natureza e da Humanidade futura. Enraizamento essencial. Poético. Imorredouro.DSC_0285 DSC_0292 DSC_0269 DSC_0293 DSC_0318 DSC_0351 DSC_0297 DSC_0356 DSC_0404

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Obrigada Avô Claudino!

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Os Avós também Sonham dentro e fora de Filmes…

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E raramente  a realidade é tão Mágica quanto a ficção.

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